quinta-feira, 28 de julho de 2011

Amy Winehouse – O retrato de uma vida destruída pela Droga!


    Em setembro de 1983, nascia a menina branca, de família judia, com voz de negra. Com o primeiro disco, "Frank", a jovem Amy Winehouse filha de um motorista de táxi, cada vez mais tatuada, dava os primeiros passo a caminho da fama que só viria definitivamente em 2006, com o segundo CD, "Back to Black", de produção mais profissional, que mostrava uma voz ao mesmo tempo segura e sofrida. 

Ironicamente, Amy afirmava na letra que não queria beber nunca mais e que só precisava de um amigo e não de uma clínica. Mas isso era na canção, porque na vida de verdade ela parecia estar perdendo o controle. A cantora que exibia um cabelo bolo de noiva e uma maquiagem extravagante mostrava um corpo cada vez mais magro e cheio de marcas.
    As imagens mostram claramente a perda de peso. Em 2007, Amy se casou com Blake Fielder-Civil, usuário declarado de drogas pesadas. Naquele ano, ela teve uma overdose veio a primeira internação. 

No Rock in Rio Lisboa, em junho de 2008, ela desabou no palco. O marido Blake foi preso meses depois. Amy começou então uma amizade com Peter Doherty, outro notório dependente químico. 

Em um vídeo, ela e Peter conversam com filhotes de ratos. Amy manda um recado irônico para o marido: "Blake, por favor, não peça o divórcio". Mas a separação acabou acontecendo em 2009.         Depois, Amy passou uma temporada no Caribe e chegou a declarar que não tomava mais drogas, só bebia. Mas a saúde de uma das vozes mais mancas do século XXI cambaleava. Amy já tinha sido internada com enfisema, um problema pulmonar muito grave, complicação típica de usuário de drogas. 
    Segundo a psiquiatra Ana Cecília Marques, da Unifesp, que faz pesquisas na área de drogas e álcool, a cantora aparentava ter complicações sérias típicas de usuários crônicos. "Muitos dependentes de álcool ficam desnutridos graves, vão ter lesões na pele, a famosa pelagra, e podem até morrer de desnutrição. O indivíduo vai perdendo a juventude das células que vão envelhecendo precocemente, até se transformar em lesão", explica Ana Cecília Marques, psiquiatra da Unifesp. Depois de um show desastroso na Sérvia, em junho, em que foi vaiada, ela cancelou todo o restante da turnê européia. "Ele pode ter lesões no estômago, nas artérias, nos vasos sanguíneos, pulmão, cérebro, pele", esclarece a psiquiatra. Fantástico
    A medida em que Amy se afundava na dependência, os relatos de escândalos diários em que ela se envolvia, se propagava pelo mundo todo através dos meios de comunicação. Pouco a pouco, todos acabaram presenciando a queda de mais uma "diva", a queda de mais um artista que não suportou o peso da fama, e acabou entregando a sua vida a escravidão das drogas. Quem se depara com as fotos dessa "menina" e não se emociona? Quem não se pergunta: como alguém pode chegar a esse ponto? Como alguém que tem tudo que precisa para ser feliz, desiste de viver e se entrega as drogas dessa maneira? Qual é a resposta para o drama de Amy? O que faltou na sua vida?
    Conhecereis a verdade, e a verdade te libertará! Será que em algum momento na vida de Amy ela se deparou com essa verdade? Muitos fatores levam uma pessoa ao uso da droga, uma família desestruturada, uma perda, um trauma, amizades ruins, o contexto em que ela vive, em que nasceu e foi submetida, enfim, não existe uma resposta e nunca haverá. A sociedade tem caminhado a passos largos para o caos total e absoluto que as drogas têm gerado, o acesso e o preço estão cada vez mais acessíveis e a "qualidade" da droga cada vez mais questionada. Enquanto há dez anos era extremamente difícil se conseguir um baseado de maconha, hoje você dá apenas alguns passos e nem mesmo precisa se esconder para comprar. Enquanto antes se demorava anos para se tornar um dependente químico, hoje basta apenas alguns minutos. Todos perderam o controle. A União, o Estado, o Município, não conseguem mais sozinhos tomar providências efetivas para erradicar esse mal. 
    Muitas crianças tem afundado sua infância, sua adolescência, sua vida no uso do Crack, queimando seus "pequenos" neurônios, antes mesmo de ficarem totalmente formados. Qual a resposta para esse drama? Qual a solução para a vida dessas crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos? Qual a solução para a vida de muitas "Amy Winehouse", que existem ainda nesse mundo todo? Amor, esperança, liberdade... será tudo isso uma utopia nos dias de hoje? Não para quem conhece a VERDADE! 
    Quando Cristo decidiu cumprir a profecia e se tornar pecado por toda a humanidade (Isaías 53), Ele abriu mão de toda sua perfeição e de toda sua santidade para habitar entre nós. Enquanto todos fugiam dos "rejeitados" da época – Leprosos, mulheres pecadoras, fariseus, etc., Jesus era atraído por essa "gente". Jesus veio viver no meio do povo, comer o que eles comiam dormir onde dormiam. Ele escolheu morrer na pior morte já conhecida, a morte de Cruz. Foi humilhado e mal tratado por aqueles que ele decidiu amar. Ele conheceu o sofrimento humano, ninguém sofreu tanto quanto Ele sofreu! Se Jesus estivesse entre nós hoje, com certeza Ele estaria no meio da Crackolândia! Estaria entre os desesperados, os que gritam por socorro! Os que querem se Libertar!
    A verdade, esta que Liberta, veio encarnada! Viveu e morreu por quem amava! Uma verdade manchada de sangue, mas o sangue que remiu o pecado de todo Aquele que decidiu acreditar Nela. A verdade que se fez sofrimento, que habitou entre os desesperados, que sabe o que é padecer! Esta verdade é a RESPOSTA para o drama da dependência química. Quantas "Amy Winehouse"precisarão morrer, destruídas pela escravidão das drogas, para alertar o mundo que algo necessita ser feito para se acabar de uma vez com tanto sofrimento?
    O mundo precisa da Verdade, as famílias precisam da Verdade, nós precisamos da Verdade! Precisamos de Cristo, precisamos entender que somente com Ele poderemos vencer essa batalha!
        Que o Senhor nos abençoe a cada dia e sempre!

terça-feira, 19 de julho de 2011

PORQUE DEVO ME INFORMAR SOBRE A RDC 29? O que ela tem a ver comigo?

    Todo dependente químico ou CO dependente (familiares e amigos) são os principais interessados nessa nova vitória que as Comunidades Terapêuticas estão vivendo atualmente. A nova resolução que vem reger as Comunidades Terapêuticas no Brasil é uma grande conquista para todos nós.
    A RDC (resolução da diretoria colegiada) – não é uma lei – a RDC é um “MANUAL” que pretende informar e direcionar como as Comunidades Terapêuticas devem funcionar e direcionar o seu trabalho. A resolução 101 que anteriormente regia as CTs, agora está revogada, esta porem tinha uma intenção muito diferente da nova resolução de numero 29. A nova RDC finalmente reconhece a Comunidade Terapêutica assim como de fato ela é: “convivência entre os pares” (Capítulo 1, artigo primeiro). Uma comunidade terapêutica não é uma Clínica, como a antiga resolução presumia, ela não pretende e nem pode (Capítulo 3, artigo 16) prestar serviços de atendimento de Saúde, que cabe somente aos órgãos competentes como CAPS e Setor de Emergência dos Hospitais Municipais.
    Tais modificações embora representem uma grande conquista para essas entidades não presume que adequações não sejam estabelecidas. Os alvarás de licenças sanitárias continuam sendo exigidos, ainda que as condições tenham sido adaptadas de acordo com a realidade e com a missão/objetivo das Comunidades. Um programa terapêutico detalhado, bem como relatórios de evolução dos residentes passam agora a ser exigências desta resolução. De igual forma o futuro residente deve ser orientado sobre tudo pelo qual ele está sendo submetido, assinando por escrito e voluntariamente aceitando a internação.
    Ainda que esteja vedado receber residentes que necessitam de tratamento clínico constante seja fato, não significa a proibição em receber casos de dependentes com comorbidades (toda doença que a pessoa adquiriu após o uso abusivo da droga). Para isso é necessário o acompanhamento Psicológico e Psiquiátrico, que possibilitará, através de terapia e ajuda medicamentosa, que o residente vença o período crítico de desintoxicação e abstinência e permaneça na Comunidade para progredir e concluir o seu tratamento.  
    Respeito à crença religiosa, etnia, orientação sexual, situação financeira e antecedentes criminais devem ser primordiais nas Comunidades, nenhum desses fatores devem ser levados em conta para admissão de algum residente.
    Enfim, uma grande conquista foi alcançada por todas as comunidades terapêuticas em nosso país. Esse é um momento histórico, onde a Federação e o Estado estão unindo forças através dos Conselhos Municipais e das Comunidades Terapêuticas, e encarando essa guerra contra a dependência química e em defesa da vida na linha de frente, não mais assistindo tudo de camarote, se isentando das responsabilidades.
    Essa é a nossa realidade, e torcemos, oramos e esperamos que seja a realidade de muitas outras comunidades, amigas e parceiras nessa dura batalha!  

domingo, 10 de julho de 2011

RDC 29 - APROVADA NORMA PARA COMUNIDADES TERAPÊUTICAS!


Resolução da Anvisa vai reforçar o apoio e assistência a dependentes químicos .

    A Anvisa aprovou uma norma que vai reforçar o apoio no tratamento das pessoas que tentam se livrar das drogas e precisam retornar ao convívio social. Foi publicada, nesta sexta-feira (1/7), a Resolução RDC no 29, que trata das instituições que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. 
    Conhecidas como comunidades terapêuticas, esses locais oferecem aos dependentes químicos um ambiente de convívio livre das drogas e a oportunidade de adotar novos hábitos de vida. Até então, não havia uma norma específica para o funcionamento das comunidades terapêuticas. As entidades que trabalham com dependentes químicos tinham que se adequar às normas gerais de serviços de saúde. Para o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, este é um passo decisivo na política de saúde. ?Fizemos uma norma que ampara uma ação prioritária do governo que é o combate às drogas?, enfatiza Barbano. 
    A nova norma traz requisitos mais adequados à realidade das comunidades terapêuticas. As instituições precisarão ter um profissional de nível superior como responsável técnico, mas este profissional não precisará ser de alguma área específica da saúde. 
    Também foi instituída uma ficha individual para cada interno das unidades. Esta ficha trará dados sobre a rotina de cada um, atividades físicas e lúdicas, informações sobre rotinas de estudo e atendimento às famílias, entre outros. 
    Para a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito, as comunidades terapêuticas têm uma importância social enorme e, por isso, a norma vai ajudar a organização deste tipo de espaço. ?Em boa parte das vezes são instituições mantidas por pessoas voluntárias que dedicam a vida ao resgate de jovens. Assim, as exigências sanitárias tem que ser compatíveis com o trabalho que realizam?, destaca Cecília. 
    As comunidades terapêuticas não têm caráter de assistência à saúde. Pessoas que precisem de serviços de saúde não poderão ser admitidas nestes locais se o serviço não for oferecido pela instituição. 
    Principais pontos da Norma: 
  • As instituições abrangidas por esta Resolução deverão manter responsável técnico de nível superior legalmente habilitado, bem como um substituto com a mesma qualificação; 
  •  Cada residente das instituições abrangidas por esta Resolução deverá possuir ficha individual em que se registre periodicamente o atendimento dispensado; 
  • Fica vedada a admissão de pessoas cuja situação requeira a prestação de serviços de saúde não disponibilizados pela instituição; 
  • As instituições devem explicitar em suas normas e rotinas o tempo máximo de permanência do residente na instituição; 
  •  As instituições devem garantir respeito à pessoa e à família, independentemente da etnia, credo religioso, ideologia, nacionalidade, orientação sexual, antecedentes criminais ou situação financeira; 
  •  As instituições devem garantir a permanência voluntária; 

Outras informações com a Anvisa 
Atendimento à Imprensa 
(61) 3462-6710