quarta-feira, 25 de abril de 2012

A História de um retorno para Casa!

               O título desse artigo se remete ao Sub título de um dos livros mais incríveis que já li: “A volta do Filho Pródigo”, escrito por Henry Nouwen. Esse livro nasceu sob a contemplação do quadro de Rembrandt Harmenszoon van Rijn, inspirado na Parábola bíblica do Filho Pródigo, encontrada no evangelho de Lucas, capítulo 15 dos versículos 11 a 32. Nouwen descreve essa história analisando os três personagens principais: O filho que se foi, o filho que ficou e o Pai. Todos Protagonistas absolutos. Diferentemente do que estamos acostumados a ouvir nas pregações sobre esta parábola, o filho “Pródigo”, ou seja o filho que pede sua herança e segue seu caminho não é o cerne da mensagem de Jesus.
            Jesus ao pronunciar esta parábola, dá seguimento a duas outras anteriores, a da ovelha e da moeda perdida. Me parece claro que Ele deseja enfatizar o “PERDIDO”, ou o que “Estava Perdido e agora foi Achado!”. Mas o perturbador nessa imagem que visualizamos no quadro de Rembrandt, é a expressão do Filho que permaneceu ao lado do Pai, e que aparece ao fundo da cena, quase como escondido, visualizando a demonstração de Amor do Pai com o filho que voltava pra casa. Quem parece mais “Pródigo”?
 O filho “certinho” que sempre fez tudo certo, que servia o seu pai com fidelidade e nunca se ausentou de suas responsabilidades, parecia não desfrutar da mesma intimidade com seu pai que o filho rebelde. E os pais sempre parecem ter uma porção dobrada de amor ao filho que mais precisa de ajuda. Mas qual é o limite do amor? Até onde um Pai ou uma mãe deve amar incondicionalmente um filho? Obviamente que não tem limite. Mas percebemos que o amor daquele Pai deixou seu filho LIVRE para fazer suas escolhas, mas muito mais do que isso, deixou que ele colhesse suas consequências.
Quando uma família vive o drama da Dependência química todos se sentem totalmente “Pródigos”, perdidos sem saber como agir, como ajudar, não sabem se amar incondicionalmente é a forma correta ou se fazer com o que o Filho que escolheu o caminho das Drogas colha a consequência e depois, verdadeiramente arrependido, volte para casa. Nessa cena existe o Filho que se perde, O pai e a mãe que ficam desesperados assistindo os erros do filho, os irmãos (a) que se sentem injustiçados por perderem a atenção sendo que sempre fizeram tudo certinho, tios, tias, primos, enfim, todos dentro de um plano de fundo procurando encontrar o caminho da libertação de suas angústias. Todos tem suas próprias dores e todos precisam encontrar o caminho. Nesta parábola, Jesus mostra o caminho para a libertação de todos: O Amor e o Perdão!
Amor incondicional. Perdão incondicional. Essa é a mensagem central da Parábola do Filho Pródigo. Mas veja bem, não se trata do NOSSO amor incondicional, ou do NOSSO perdão incondicional. Mesmo que dentro de nós tivesse um coração absurdamente enorme, não caberia um amor capaz de perdoar como o amor de Deus. É nesse ponto que muitos de nós nos sentimos perdidos e decepcionados. Em nós, unicamente, não somos capazes de amar, não somos capazes de perdoar. Nem a nosso filho, nem a nosso pai, nem a nosso irmão. O amor capaz de trazer o perdão que liberta nossas almas só pode vir de Deus! O amor de Deus é o relatado em 1 Coríntios 13: Paciente, Benigno, um amor que não inveja não se vangloria e não se ensoberbece. É o único amor que tudo sofre tudo crê e tudo espera. É o único amor que nunca falha! O amor de Deus é assim, não o nosso amor!
Mas somente este amor é capaz de revelar o caminho para libertação da dependência química. Somente este amor cura as feridas de uma família perdida e destruída pelo drama do crack. Somente este amor é capaz de fazer um irmão (a) ferido perdoar seu ente querido. Somente este amor é capaz de fazer um pai e uma mãe deixar seu filho (a) livre para colher as consequências de seus erros, e ao regressar para casa, lhe dar novas vestes e lhe cobrir de amor.
Nessa história de retorno para casa você pode ter se identificado com algum personagem. Talvez seja você que esteja retornando. Talvez você esteja esperando o retorno de um filho. Talvez você não deseje ver seu irmão nunca mais. Não importa! Tem alguém no final dessa história esperando por você. Com um sorriso e um abraço. Com vestes limpas e com um banquete para saciar sua fome física, emocional ou espiritual. Para suprir qualquer que seja tua necessidade, curar sua ferida e trazer libertação para sua angústia.
Tem alguém no final desta história que dirá: Vamos alegrarmo-nos e festejarmo-nos, porque estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado! Lucas 15:32

sábado, 7 de abril de 2012

 Celebremos a Morte que gerou a vida! 
É impossível tentar santificar com rituais religiosos um dia que deveria ser lembrado honrosamente com atos santos constantemente!
Na sexta feira o Senhor Jesus iria morrer!
Nas próximas quarenta e oito horas todos iriam lamentar!
Mas a morte vai morrer!
E nesta morte está a Vitória!
A vitória sobre a morte que trouxe a vida!
Santifiquemo-nos e nos acheguemos a Cruz!
Apreciemos o madeiro vazio!
Mas não vamos lamentar a morte do Rei, Ele não lamentou, Ele simplesmente cumpriu o seu caminho, e intercedeu pelos seus malfeitores.
Quando Cristo expira na cruz, as trevas invadem o calvário e manifestam seu temporário governo. Mas Ele venceria as trevas... Naquele momento ele descia ao inferno e arrancava de vez as esperanças das potestades.
Ele acabou com tudo que era contra nós! Matou na Cruz e nos Libertou!
Cristo Prevaleceu!
Venceu a morte e as trevas!
A morte na cruz morreu ao terceiro dia...
Jesus ressuscitou...
E VIVE!
E REINA!
E LIBERTA!
Neste Domingo de Páscoa e Para Sempre!
Sempre lembremo-nos disso!
FELIZ PÁSCOA A TODOS OS AMIGOS DO EL SHADAI.